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Levain - Finalmente meu primeiro pão!


Em março do ano passado acompanhei a saga da criação de um levain (fermento natural) no blog do Luiz Americo Camargo, do caderno Paladar no Estadão. Confesso que fiquei morrendo de vontade de acompanhar, mas também tive um medão enorme de que com minha rotina meio louca de horários, acabaria não dando certo!
Acabei anotando tudinho, fiz até uma tabela com instruções dia-a-dia... e guardei!
Gosto (e muito) da idéia de fazer um pão de vez em quando... Mesmo que eu peça ajuda à minha máquina de pão, para pelo menos sová-lo! E acabo lendo muito sobre o "fazer" o seu próprio pão. Acabo lendo também muito sobre fazer o seu próprio fermento! E os comentários são os melhores: sabor, textura, casca prá lá de crocante, aroma inegualável do fermento...
Resolvi que iria aproveitar minhas férias para tentar essa aventura! Como eu não viajei e estive em casa presa a uma pequena reforma, teria todo tempo do mundo para cuidar do meu fermento.
No último dia do ano passado, lembrei do desafio adiado e fui em busca das minhas anotações. Preparei tudo e guardei no armário da cozinha: nascia o Gaston!
Passei a virada do ano pensando se aquilo daria certo ou não... No dia seguinte, resolvi fazer mais um para garantir o sucesso em pelo menos um deles! Nascia o Pierre, com uma pequena diferença no tipo de farinha utilizado (ao invés de 2 colheres de farinha integral, usei 1 colher de farinha integral e 1 colher de farinha de centeio).
Foram dias de muita ansiedade (e dúvidas...). Passava horas pensando se era normal juntar água, se eles estavam respondendo da maneira como deveriam, se já estava na hora de alimentá-los, etc etc. Um dos grandes trunfos da tentativa, acho que foi o tempo prá lá de firme e "quentinho"... Quando começaram a reagir (e crescer!), não pararam mais!
Em doze dias já tinha dois belos potes bem cheios de levain para meu primeiro pão (cujas fotos divido com vocês... Pois o pão já foi todo consumido, prá não dizer "devorado"). Ficou MUITO, MUITO BOM !!!
Acabei usando parte do Pierre, que na minha opinião foi o que se desenvolveu melhor. Neste meio tempo estou alimentando os dois (que moram na parte baixa da minha geladeira) e aguardando o momento de fazer outro pão. Gaston teve parte dele doada para um grande "amigo de cozinha" e Gaston Jr. já está crescendo para virar pão em outra casa!
Tenho certeza de que não serei uma consumidora assídua dos meu fermentos, mas espero conseguir cuidar direitinho deles, mesmo que seja para fazer um pão vez por outra...Vale a pena!!


4 comentários:

  1. Olá, Monica!
    Adorei o seu blog, tantas dicas de patchwork e receitas deliciosas, foi um passeio e tanto, parabéns!!! Já estou te seguindo, assim não vou perder nenhuma dica.
    Bjs,
    Lilian

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  2. Monica,
    você é minha ídala! Seu próprio fermento! É demais!!!! Cheguei a me aventurar uma vez com uma receita que levava maçã. Não fui bem sucedida, talvez por não ter tido o sossego necessário. Quando voltarmos às aulas quero saber tudo nos mínimos detalhes. Aqui em casa, 95% do tempo o pão é feito por nós.
    PARABÉNS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  3. Olá Monica, como vai? Admiro quem tem paciência de cozinhar! Não gosto muito e faço por necessidade e algumas vezes por prazer! Compro livros, vejo revistas, mas não adianta. Só daria certo se cozinhasse bem,todos elogiam minha lazanha, meu pesto, minhas batatas no forno, mas não tenho criatividade para cozinhar, sabe como é , sou de manualidades: trico, patch, ponto cruz, sou isso. Parabéns ´pelo fermento e pelos pães que deviam estar deliciosos e seu blog é super gostoso de visitar! beinos Nina

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  4. Olá,
    Que bela mistura de patch com culinária!
    Este pão está um espetáculo!
    Adorei tudo que vi por aqui e já estou seguindo, sem dúvida!!!
    Bjsss,
    jud-artes.

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